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Kalaripayattu a mais antiga das artes Marciais

por Kombat Lovers, em 20.11.16

 

Reconhecidamente o registo mais antigo de entre todas as Artes Marciais conhecidas.

Kalaripayattu é um sistema de combate/luta que remonta aos primórdios da história da India e que teve o seu apogeu entre os séculos VII e IX D.C. quando foi usada como forma de treino dos pequenos exércitos ao serviço dos principados e reinos que surgiram na India medieval. A partir daí entrou en declínio, mas algumas escolas mantiveram a prática e os conhecimentos foram preservados.

O declínio absoluto e o seu quase desaparecimento aconteceu após a revolta levada a cabo em 1804 pelo regente de Parashi, contra o Império Inglês. A partir desse momento, o Kalaripayattu foi proibido pelos Ingleses e passou a ser praticado secretamente, pois a sua prática quando declarada ou descoberta era punida com pena de prisão.

Só após a independência dos Ingleses, puderam os aficionados voltar a praticar livremente esta arte marcial e hoje em dia estão a abrir-se diversas escolas revivalistas que usam o Kalaripayattu como forma de treino para manter o bem estar físico e intelectual.

 

 

O treino está dividido em 4 partes:

  1. O Maipayat, que diz respeito ao treino/preparação física
  2. O Koltharipayattu treino com varas, paus e armas de madeira
  3. O Ankatharipayattu que usa as armas metálicas de corte ou de impacto (facas, espadas, catanas, correntes, escudos e protecção metálicos, ...)
  4. E finalmente o Verumkai onde se treina a luta corpo a corpo sem protecção ou armamento.

 

A sua prática está fortemente associada à medicina tradicional Indiana com origem no Aiurvedra e à sua componente espiritual Budhista.

 

 

Recentemente vem-se assistindo à associação progressiva, mas consistente da Kalaripayattu ao folclore Indiano.

 

 

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publicado às 14:17

O REPOUSO E PARTICULARMENTE O SONO SÃO UMA IMPORTANTE FORMA DE MANTER A SAÚDE. PORQUÊ?

 

O nosso corpo está constantemente num processo de destruição e reconstrução das suas estruturas. Mas existem momentos mais apropriados para essa reconstrução e esses momentos acontecem sobretudo durante o REPOUSO e durante o SONO.

Nos períodos de atividade física e mental mais intensa, o corpo não está muito concentrado na sua própria recuperação e reconstrução.

 

 

Assim, durante os períodos de REPOUSO e durante o SONO, o nosso corpo desempenha diversas tarefas, em horários diferentes, que são por exemplo:

 

  • 21h00 - 23h00 - Neste horário, o sistema linfático do nosso corpo começa o processo de desintoxicação, desembaraçando-se de alguns químicos intoxicantes do nosso organismo. Por isso, a partir das 21h00, devemos estar a relaxar, ouvindo música ou a ler um livro;
  • 23h00 - 01h00 - A vesícula biliar está no processo de desintoxicação e isso deve acontecer num estado de SONO profundo. É também neste horário que o nosso corpo sintetiza as proteínas de crescimento que vão ajudar à substituição das células que têm de ser reconstruidas;
  • 01h00 - 03h00 - É a hora de desintoxicar o fígado e a essa hora devemos continuar a DORMIR profundamente;
  • 03h00 - 05h00 - Os pulmões estão a ser limpos e é por isso que neste horário, se estivermos mais frágéis produzem-se fortes acessos de tosse. Por isso deve evitar-se o mais possível a utilização de medicamentos para a tosse, pois interferem nestes processos de eliminação de toxinas. Sempre que possível, devem-se substituir os medicamentos por remédios naturais;
  • 05h00 - 07h00 - A desintoxicação do Cólon. A esta hora, se estivermos acordados, devemos ir à casa de banho esvaziar os intestinos;

Fora destes horários, o corpo adapta-se e é capaz de recompor-se, mas, decididamente, os resultados não são os mesmos.

Por isso, as pessoas que não respeitam estes princípios e que, por motivos profissionais ou outros, não podem cumprir horários regulares de repouso e de DORMIR, terão provavelmente mais dificuldade em manter um estado de saúde equilibrado.

 

 

Depois de todo este processo de limpeza, o organismo acorda e está apto para mais um dia de trabalho. Mas precisa de combustível e então:

  • 07h00 - 09h00 - o Intestino Delgado está pronto para absorver nutrientes e é neste período que deve acontecer a primeira refeição. Para os desportistas, ainda será melhor se tomarem o pequeno almoço pelas 07h30. No entanto, se estivermos doentes, devemos antecipar o horário para as 06h30.

Quem não tem o hábito de tomar uma refeição matinal deve mudar esse hábito e impor a si próprio a necessidade de tomar essa refeição, por mais pequena que seja, antes das 10h00 da manhã.

 

DORMIR tarde e despertar tarde interrompe os processos de desintoxicação do nosso organismo. E é importante ter em conta que, entre as 00h00 e as 04h00 a medulá óssea está a produzir sangue novo, sendo importante deixar que este processo decorra tranquilamente. Caso contrário, estamos a diminuir as capacidades de manutenção e regeneração do nosso corpo, pois estamos a limitar a produção de sangue, que é o principal veículo de manutenção e transporte do nosso organismo.

 

 

No caso dos desportistas o desgaste que o corpo sofre no treino é muito superior ao de uma pessoa normal. Por isso, os atletas precisam de vários períodos de repouso e de SONO ao longo de um dia e de mais tempo a DORMIR. Um organismo cansado necessita de recompor-se e para fazê-lo é necessário desligar uma série de funções para obrigar o corpo a repousar e poder limpar o organismo das toxinas acumuladas e recuperar desse desgaste a que foi sujeito.

O cansaço e a fadiga que se sentem depois do treino resultam de uma ordem que o cérebro dá ao organismo para mandar o corpo parar, por forma a poder proceder às "obras" de limpeza, manutenção e reparação no corpo do atleta. Sem repouso, não pode haver recuperação e em vez de melhorar, o organismo entra num estado de fadiga extrema que pode ter reprecussões graves na saúde do atleta.

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publicado às 04:21

Qualquer Artista Marcial, ou Desportista, ou Lutador, depende em grande parte da sua condição física. Isso inclui tudo aquilo a que se chama trabalho invisível e que não é mais do que os cuidados que cada praticante tem consigo próprio e que lhe vão permitir ter melhores performances.

São exemplos do "trabalho  invisível os cuidados com a alimentação ou nutrição, o trabalho de prevenção de lesões (que inclui o trabalho de , elasticidade e flexibilidade), o repouso, e muitos outros cuidados a ter.

O trabalho de condicionamento físico é vital e deve, tanto quanto possível, ser levado ao limite máximo da especificação, ou seja, para cada praticante deve haver um plano específico de treino da condição física.

Isso significa que também existem diferenças muito claras no trabalho de condicionamento físico a ser desenvolvido por um homem ou por uma mulher.
  
 

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publicado às 12:50

Qualquer Artista Marcial, ou Desportista, ou Lutador, depende em grande parte da sua condição física. Isso inclui tudo aquilo a que se chama trabalho invisível e que não é mais do que os cuidados que cada praticante tem consigo próprio e que lhe vão permitir ter melhores performances.

São exemplos do "trabalho  invisível os cuidados com a alimentação ou nutrição, o trabalho de prevenção de lesões (que inclui o trabalho de , elasticidade e flexibilidade), o repouso, e muitos outros cuidados a ter.

O trabalho de condicionamento físico é vital e deve, tanto quanto possível, ser levado ao limite máximo da especificação, ou seja, para cada praticante deve haver um plano específico de treino da condição física.

Isso significa que também existem diferenças muito claras no trabalho de condicionamento físico a ser desenvolvido por um homem ou por uma mulher.








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publicado às 12:51

No treino e na ciência desportiva, existem diversas escolas que definem de formas diferentes o que é ELASTICIDADE e FLEXIBILIDADE.
Uma escola menos recente defende que quando falamos de ELASTICIDADE, referimo-nos a esticar ou alongar os músculos, tendões e ligamentos tornando-os mais elásticos e quando se fala de FLEXIBILIDADE estamos a falar da capacidade de flectir as articulações.
Ou seja, o treino de ELASTICIDADE, segundo a teoria mais considerada, até finais dos anos 90 do século XX, pretende desenvolver a capacidade dos músculos, tendões e ligamentos esticarem mais e retonarem a sua forma anterior sem rotura. Na mesma teoria, o treino de FLEXIBILIDADE tenciona aumentar a capacidade de fletir as articulações.
Hoje em dia já não se considera que assim seja. A escola contemporânea baseia-se mais no conceito de ELASTICIDADE E FLEXIBILIDADE da Ciência Física, onde ELASTICIDADE tem a ver com a capacidade da matéria e dos corpos preservarem a sua forma original e FLEXIBILIDADE tem a ver com a capacidade que os materiais têm para se de formarem, ou melhor dizendo, tem a ver com a plasticidade dos materiais. Ora, há um limite no qual os materias deixam de recuperar a sua forma habitual e se deformam permanentemente. É nesse limite que reside a diferença no conceito atual de ELASTICIDADE e FLEXIBILIDADE na atividade física.
Resumindo poderá dizer-se que:
  • Se estamos a manter a forma do músculo levando-o ao limite em que ele, depois de esticado, recupera a mesma forma anterior, então falamos de desenvolver a capacidade elástica - ELASTICIDADE.
  • Se por outro lado, estamos a ir além do limite do alongamento em que o músculo preserva a forma anterior, ou seja, se estamos a transformar o músculo, treinando as suas fibras para se alongarem mais e permanecerem nesse novo estado, então falamos de FLEXIBILIDADE.
A forma de medir essa transformação é normalmente traduzida pela dor que se sente ao alongar. Se estamos a alongar no ponto em que começa a sentir-se desconforto, estamos a treinar ELASTICIDADE. A partir do momento em que o desconforto começa a transformar-se em dor e até ao limite suportável dessa dor, estamos a aumentar o nosso limite de alongamento deformando a estrutura muscular, logo, estamos a treinar FLEXIBILIDADE.
Dizendo ainda de outra forma ainda, na ELASTICIDADE trabalhamos com a capacidade dos nossos musculos alongarem e recolherem à sua forma normal sem alterar a sua estrutura fisica, ao passo que na FLEXIBILIDADE estamos a aumentar o limite de alongamento, estamos a transformar a estrutura física dos músculos.
Finalmente existe um outro fator que determina as capacidades de ELASTICIDADE E FLEXIBILIDADE dos nossos tecidos musculares. O TEMPO.
O tempo é fundamental para estas duas carateristicas, na medida em que tem uma correspondência direta nos resultados que se obtêm no treino da ELASTICIDADE E FLEXIBILIDADE.

COMPREENDA TUDO NESTES VÍDEOS

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publicado às 19:06


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